Secretaria de Saúde promete resolver problema de falta de insumos em uma semana

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A Comissão de Saúde e Assistência Social da Câmara de Goiânia realizou reunião extraordinária, nessa quinta-feira (5), para discutir a falta de insumos usados no tratamento de diabetes, em unidades de saúde da capital. O problema foi levado ao presidente da comissão, vereador Mauro Rubem (PT), pelo vice-presidente da Associação Metropolitana de Apoio ao Diabético (Amad), André Fabrício Cardoso, que compareceu à reunião.

Com pacientes também presentes, André explicou que insumos acabaram há quase um mês e que muitas pessoas estão se tratando graças a doações feitas pela empresa que atendia a Prefeitura e que não teve o contrato renovado pelo Executivo, causando interrupção no tratamento desde o último dia 2 de maio.

O secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso, não estava em Goiânia, mas enviou representantes da pasta para explicar a situação aos pacientes e parlamentares. O diretor financeiro da SMS, Bruno Vianna, afirmou que o contrato não foi renovado porque a empresa aumentou o preço em 30%, o que não estava previsto. Segundo ele, um processo para fornecimento emergencial de insumos tramita com prioridade na Secretaria. Bruno garantiu que, até o fim da próxima semana, o empenho do pagamento será feito, possibilitando que a empresa contratada forneça medicamentos às unidades de saúde. O contrato emergencial terá duração de seis meses. Ainda de acordo com Bruno, o prazo é suficiente para conclusão de nova licitação.

André Fabrício declarou que a Amad não havia sido informada pelo secretário sobre esse processo. “Ele não demonstrou interesse no assunto. Falou que o paciente teria que arcar com gastos do tratamento até junho ou julho, quando insumos voltariam a ser disponibilizados na rede pública”, disse.

Mauro Rubem destacou a incompetência da Secretaria para lidar com a questão e se comprometeu a ligar repetidamente para responsáveis pelo contrato, até que o empenho seja feito. “Não tem necessidade de levar dez dias para resolver isso. É só pegar o processo e levar de mão em mão para agilizá-lo. É uma questão de vidas, tem que ser prioridade”, defendeu.

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