Vanderlan aplaude união para solucionar energia com a Enel

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Para o senador, que vem discutindo o assunto desde o início de 2019, Goiás não pode perder a “chance do momento” em que estão todos unidos  

A situação energética de Goiás, a relação com a Enel e as soluções para o alto preço dos combustíveis estiveram entre os principais assuntos que o senador Vanderlan Cardoso (PP) comentou nesta segunda, 17, pela manhã. O senador concedeu entrevistas aos jornalistas Murilo Santos, na Rádio Vinha e para o jornalista Altair Tavares, da Rádio Bandeirantes 820.

O parlamentar lembrou que tem debatido esses assuntos desde que assumiu o Senado em 2019. No caso da Enel, Vanderlan considera este o melhor momento para uma solução conjunta que garanta energia de qualidade na casa dos goianos e para as empresas que aqui querem investir. “Todo mundo sabe que é impossível outra empresa assumir a energia em Goiás. Se assim fosse, teriam mostrado interesse no leilão.

Trocar de empresa agora gera uma insegurança jurídica sem precedentes e espanta investidores, além de atrasar uma solução concreta”, afirma. O assunto Enel/Energia também foi tratado em audiência pública realizada no sábado e que reuniu representantes dos poderes executivo, legislativo e judiciário.

A união do Legislativo, Executivo e empresários é bem vista pelo senador, que prefere apostar em uma discussão equilibrada entre as partes. “Eu estou nas duas pontas, sou político e empresário. Também vejo de perto o sofrimento das famílias. Não tem como ter progresso, desenvolver o agronegócio e as indústrias, gerar emprego e renda se não tiver energia. No meu modo de ver temos que dar as mãos, pois a situação já melhorou, e pode melhorar mais. Jogar para a plateia não vai resolver”, destacou.

O senador fez “Mea culpa” como empresário, político e cidadão goiano ao se referir ao sucateamento da Celg e dilapidação de um patrimônio dos goianos. “Todos têm uma parcela de culpa. Tínhamos de ter agido antes e impedido. Agora está tudo podre e a Enel foi a única que se dispôs a participar do leilão. Tem de cobrar o resultado, acompanhar e resolver de verdade. Não podemos perder essa oportunidade do momento em que estão todos juntos”, disse ao se referir às entidades empresariais, governo do Estado, Assembleia Legislativa, Senado, Câmara dos Deputados e sociedade civil organizada.

Eleições Goiânia 2020

“Nós já estamos discutindo Goiânia e já saímos um pouco na frente. Aliás, quem participou da última eleição já sai na frente porque já temos projetos e já temos bem claro na cabeça sobre o que precisa ser feito na cidade e o que não precisa ser feito. Agora, para eu ser candidato a gente tem que ver também se o eleitor vai entender isso. Fui eleito para o senado e estamos desenvolvendo um bom trabalho e lá na frente teremos uma conversa madura para discutir a questão da candidatura. Também não tenho nenhum problema em apoiar o Francisco Júnior, mas, até lá, vamos discutir Goiânia. E uma das principais preocupações é essa dívida contraída pela Prefeitura de R$ 1 bilhão para ser usada em obras este ano. Isso pode inviabilizar toda a gestão. Pedi para minha equipe fazer uma análise desta dívida e os juros são muito altos. Goiânia pode se enterrar nesta dívida. Será preciso renegociar esses juros”

PSD

“Nós temos conversas bem adiantadas nesse sentido, mas temos que fazer a coisa correta que é conversar com as lideranças do atual partido em Brasília  e em Goiás e fazer tudo de uma forma bem natural e bem tranquila. Não vai haver disputa interna. Vai haver decisão madura e solução natural”.

Combustíveis

“Nossa alternativa de diminuir o valor do combustível não é de agora, é de pré-campanha ao Senado.  Já fiz pronunciamento no Senado pra que se acabe com o monopólio da Petrobras e que deixe de ter impostos sob cascata. A minha defesa é que sejam todos impostos base refinaria. Na minha proposta eu não abaixo os 30% de ICMS, só que ele é cobrado com base refinaria sem ter imposto sobre imposto. A minha projeção é o valor de R$3,20 no máximo. Se o preço é justo aumenta o consumo, vai ter mais emprego, mais e a roda da economia gira. Para compensar a perda dos governadores, minha proposta é que o governo federal autorize a cobrança do ICMS sobre as exportações. Em torno de 2 a 3% seria suficiente para os Estados compensarem a perda e aliviar o bolso do cidadão”.

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